AS CARTAS

CARTAS QUE IAM, LEVADAS PELO VENTO, AO ENCONTRO DE OUTRAS GENTES, AS NOSSAS GENTES, AO ENCONTRO DE OUTROS CORAÇÓES, AGUARDANDO O REGRESSO QUE NOS FARIA BATER O NOSSO. 



Decoravam as nossas Vilas e Cidades, nas principais praças, à espera das nossas cartas, à espera do nosso amor, escondido em envelopes que voavam, como a esperança. 

As caixas do Correio eram lindas! Eram nossas. Estavam ali, sempre disponíveis para receber o que nos ia na alma, como se fossem um cofre dos nossos segredos. 

Hoje, sinais dos tempos, desapareceram, mas algumas Vilas e Cidades continuam a resistir à destruição deste património, e ali as encontramos, como estas de Ponte de Lima captadas pelo Manuel Paiva. 

Que belas são! Quantos segredos guardam? Uma infinidade deles, certamente. Hoje os tempos são outros, e as mensagens e os emails substituíram as cartas, mas, tal como o toque, existem coisas insubstituíveis.

Escrever uma carta é insubstituível. Cada letra, desenhada à mão, é um quadro de amor, onde nos revelamos e expressamos, sem filtros. 

E você, há quanto tempo não escreve uma carta a alguém? :) 

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