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A mostrar mensagens de fevereiro, 2019

Presidente da Autarquia critica ASAE de manchar imagem da alheira de Mirandela

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A presidente da Câmara de Mirandela, Júlia Rodrigues pediu a demissão do inspetor-geral da Autoridade para a Segurança Alimentar e Económica (ASAE), mostrando indignação por considerar "irresponsável" a forma como foram comunicadas as apreensões, afirmando que:  "n o local onde o inspetor-geral está sentado, em Lisboa, não sabe o impacto que um comunicado deste teor, acarreta em produtos certificados como a Alheira de Mirandela". Foto: Associação Comercial e Industrial de Mirandela, Em causa, estão duas fiscalizações distintas, realizadas pela ASAE no concelho e divulgadas a 23 de fevereiro, ocorridas num entreposto de carnes, em Torre D. Chama e numa produção particular ilegal de carnes e enchidos, no Franco, ambas situadas no concelho de Mirandela. Ao todo, foram apreendidas 12,5 toneladas de carnes e encerrados os locais, mas, segundo a autarca, a forma como as fiscalizações foram divulgadas, afetaram negativamente a imagem da alheira de Mirandela, o pri

INVESTIGAÇÃO TVI

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REPORTAGEM TVI Bens armazenados "não são nossos, estão à nossa guarda", diz autarca de Pedrógão Uma Reportagem TVI revelou que não foram distribuídos eletrodomésticos, colchões e outros artigos doados para equipar as casas reconstruídas em Pedrógão Grande. O autarca diz que os bens não são do município, mas das instituições ligadas ao fundo Revita. Em mais um fabuloso trabalho de investigação da jornalista da TVI, Ana Leal, é possível ver em vídeo milhares de artigos escondidos e abandonados em dois grandes e velhos armazéns, isto há mais de ano e meio, desde colchões, micro-ondas, máquinas de lavar, camas, cimento e muito material de construção.  Na reportagem, várias foram as pessoas afetadas pelos fogos que confirmaram que, apesar de precisarem, não recebem nem um tijolo de ajuda e mostram-se tristes e revoltados. Muitos são os indícios que confirmam que muitos dos bens foram dados a família e amigos dos autarcas de executivo. Uma investigação que revoltou o

MATANÇA DO PORCO

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Muito mais que uma tradição... uma celebração da vida.   Foram nove meses de dedicação, todos os dias, de manhã e à noite, aos sábados e aos domingos, sempre a tratar do pobre animal, com a loja limpa e a pia cheia. Nada se desaproveitou cá por casa, tudo era recolhido no final de cada refeição, a chamada "lavagem", como quem lava a loiça para aproveitar cada grão de arroz que sobrou, cada casca de maçã, cada bocadinho de carne.  Cá na aldeia a vida é assim dura, meiga no trato, dura na construção, em que a dedicação ao trabalho é o pilar da nossa felicidade.  Sim, é verdade, a mesa cá por casa está sempre farta, mas é fruto do nosso trabalho, pois por cá não vivemos de esmolas nem de casas oferecidas, por cá o que temos é nosso, conquistado com o fruto do nosso esforço e com a poupança de quem não vive de luxos. O dia da matança do porco é um dia de festa, e que festa! A alegria sente-se no ar! Vem aí um pedaço de sabor que nos alimenta o corpo e a alma. Do porco tu

LOUCURA DE DOÇARIA

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PÃO-DE-LÓ HÚMIDO... QUE COZE EM APENAS 10 MINUTOS. O pão-de-ló (pré-AO 1990: pão-de-ló), também chamado bolo esponjoso, é um bolo (por vezes, pode ser considerado um doce) criado pelo cozinheiro genovês Giovan Battista Cabona[1] que, na sua receita original, era elaborado com ovos, açúcar e farinha de trigo e sem fermento ou xarope. Na Itália, o doce chama-se Pan di Spagna[2], em homenagem ao rei Fernando VI de Espanha. Em Portugal, existem versões modificadas da receita de pão de ló que se tornaram símbolos dessas regiões, como o de Alfeizerão, o de Ovar, o de Margaride (Felgueiras) e o de Arouca. Ainda em Portugal, existe uma versão não original da receita chamado "pão de ló à brasileira", totalmente diferente do original tradicional, principalmente por levar muito menos ovos. O bolo mais parecido com o pão de ló da culinária da Inglaterra e outros países de idioma inglês, incluindo a culinária dos Estados Unidos, é o sponge cake. Os primeiros portugueses qu

SEGREDO DA SERRA ENCANTADA

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VALE DO CABRUM: A ILUSTRE INSPIRAÇÃO DE EÇA É O SEGREDO MAIS BONITO DA "MAIS DESCONHECIDA SERRA DE PORTUGAL" O Vale do Cabrum é um local apinhado de história e paisagens naturais ímpares. Abriga a Ilustre Casa de Ramires, que foi inspiração de Eça de Queirós, mas caiu em esquecimento quando as pessoas escolheram as Cidades e deixaram as Serras. Quando atravessamos a Ponte de Mosteirô, deixámos para trás o distrito do Porto e, do outro lado do Douro, Viseu nos espera. Percorremos a Estrada Nacional 222, considerada a melhor estrada do mundo para conduzir e, podemos afirmar, uma das mais bonitas. Fazemos apenas 10 quilómetros, ao longo desta estrada que se estende por mais de 200, mas é o suficiente para termos uma amostra agradável do “excesso de natureza” de que Miguel Torga falava nos seus diários. Temos o rio Douro sempre como companhia, até chegarmos a Caldas de Aregos. Na parte mais baixa do concelho de Resende, encontramos a estância termal procurada desde o sé

FESTIVAL DAS SOPAS DE SERNANCELHE ESTÁ DE REGRESSO

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Em Fevereiro o Festival de Sopas está de regresso a Sernancelhe, um certame que se afirma a nível nacional e atrai visitantes de todo o país.  A sopa, considerada o prato mais antigo do mundo, vai novamente estar em destaque em Sernancelhe entre 15 e 17 de fevereiro, com o 6º Festival de Sopas e Encontro de Ranchos. Para fazer jus à tradição e à gastronómica de Sernancelhe, 17 associações locais preparam-se para criar milhares litros de sopa, “prometendo sabores distintos, ricos em produtos endógenos, condimentados com a etnografia dos 10 ranchos folclóricos do norte de Portugal que subirão ao palco do Expo Salão”, convida o executivo autárquico. O Festival de Sopas tem como grande objetivo dar a conhecer aquele concelho do distrito de Viseu enquanto território que privilegia a memória cultural do seu povo. “Por outro lado, o evento vai ao encontro do conceito de cultura biológica, ainda muito presente nas hortas e quintais das aldeias, promovendo uma mostra de 17 sopas con